quarta-feira, 31 de maio de 2017

Maternar




Que a maternidade nos transforma todos dizem, mas pessoalmente posso afirmar que a maternidade me transformou mais do que eu imaginava ou esperava.



Maternar é se entregar, é estar inteira e disposta a encarar os mais diversos desafios que este novo mundo proporciona. Precisa ter vontade, ter coragem e, principalmente, querer viver as dores e as delícias de cada momento.


Maternar é cansativo... Há momentos em que o que mais queremos é “sumir”... Mas há diversos outros momentos em que queremos amassar muito nossos pequenos felizes com cada conquista, que sorrimos em resposta a um sorriso despretensioso de olhinhos apertados que recebemos, que os observamos fazendo coisas exatamente como nós, pois somos seus maiores exemplos.


Se entregar à maternidade é isso... É se preocupar com a febre alta que não quer ceder, é vigiar o sono do filho enquanto dorme numa noite cheia de tosses, é aprender a conviver com as olheiras que nos acompanham após noites mal dormidas, é dançar, é cantar, é brincar de faz de conta... É ser o “próprio brinquedo” do pequeno... É ler histórias, fazer desenhos e, quando os brinquedos param de prender a atenção, é inventar novas brincadeiras para a diversão.


E acompanhar cada evolução é mágico. Um dia damos banho, comida na boca, pegamos no colo pra tudo. No outro lá estão eles comendo sozinhos sentados à mesa, tentando vestir a própria roupa daquele jeitinho todo desajeitado que achamos um charme e já não querem mais tanto colo assim. Querem explorar o mundo ao redor, curiosos, perguntando e nos mostrando tudo.


Nosso papel nessa hora?!? É estar sempre ali, perto para o que precisarem, dando aquele suporte, sendo o “porto seguro” para nossos filhos, assim como nossos pais foram para nós. 


Educar, mostrar que para tudo existem muitos caminhos a seguir e que fazer boas escolhas pode nos tornar pessoas melhores.


Isto é o que penso da maternidade. Ela me transforma a cada dia, me faz mais tolerante, mais paciente e, principalmente, mais feliz!!! Minha maior preocupação é que eu possa ser um bom exemplo em que Bê possa se espelhar. 


E para você, o que maternar (ou paternar)?


Beijo grande!!!
 



















quarta-feira, 24 de maio de 2017

Bolo de Abobrinha




Hoje foi dia de me aventurar na cozinha e levar a pequena junto. Como precisava fazer bolo para enviar no lanche da Escola, convidei a Bê para me ajudar na cozinha e ela não pensou duas vezes: “Bolo mamãe!”. E lá fomos nós!!!

Separei todos os ingredientes já nas quantidades que iríamos precisar antes de começar.


Aos poucos fui explicando a receita e ela me ajudando a colocar os ingredientes no liquidificador. Como uma boa mamãe coruja, achei Bê uma fofa, prestando atenção em cada detalhe. Claro que filmei tudinho para guardar de recordação...rs...



Usei 1 copo de Abobrinha italiana picada, 2 Ovos, ½ copo de Óleo de girassol , ¾ copo de Açúcar demerara (reduzi ao máximo a quantidade de açúcar, pois Bê ainda não tem 2 anos e procuro não oferecer alimentos que contenham açúcar), 2 colheres de sopa de Uva passas, 1 colher de chá de Canela em pó, 1 colher de sopa de Fermento em pó, 1 ½ copo de Farinha de Trigo.

Bati a abobrinha, os ovos, o óleo, o açúcar, as passas e a canela no liquidificador até formar uma massa bem homogênea. Depois acrescentei a mistura em uma vasilha já com a farinha e o fermento e misturei bem. Asso em forno pré-aquecido a 180ºC por cerca de 30 minutos.
Como coloquei em fôrmas pequenas, rendeu 2 bolinhos. 


Quanto ao nosso vídeo preparando o bolo?!?! Vou editar direitinho e depois compartilho, afinal ainda sou iniciante nesta área.

Beijo grande!!! Espero que gostem da receita.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Brinquedos - Quebra-cabeça



A nova onda aqui em casa agora é montar quebra cabeça. Bê ainda é pequena, 1 ano e 9 meses, mais não tem sequer um dia que não me pede: “Mamãe, cabeça?”. Aí lá vamos nós novamente brincar de sua brincadeira preferida. Não temos muitas opções em casa, mas já dá para começar. Eu, particularmente, adoro esses jogos que trabalham raciocínio, concentração e paciência. 

 
Bê ganhou de presente um livro onde as imagens de algumas páginas são quebra-cabeças e a partir daí começamos a trabalhar. Iniciamos com apenas 1, e hoje ela já gosta de montar os 5 diferentes que o livro possui. Como o verso das imagens é colorido, começamos sempre separando as peças... assim aproveito para estimulá-la a identificar as cores. Depois ela mesma vai escolhendo qual quer montar e vou seguindo no ritmo dela. Como uma criança organizada, ela gosta de ir montando e guardando cada um... rs... Manias de Bê... Mas montamos os 5 na sequência.

Na última semana encontrei um modelo de madeira, com 6 imagens diferentes, e começamos a montá-los. Os menores, de 4 e 6 peças, ela já está montando quase que sozinha.



Ainda estou na busca por algum que possua peças grandes em que ela possa manusear melhor e que façam com que minha interferência na montagem seja a menor possível. 

É sempre importante darmos bons exemplos... E estimular a criatividade e concentração dos pequenos faz parte desse papel. Além de tudo, é gratificante brincar junto e perceber que Bê também gosta dessa interação.


Beijo grande!!! E até a próxima!


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Da Amamentação ao Desmame



Uma fase do desenvolvimento de minha pequena que passou e deixou saudade é a amamentação. Tivemos um começo doloroso, o leite demorou a descer, tivemos que passar pela relactação, usando leite artificial como complemento. Eu, na insegurança de mãe de primeira viagem, ia seguindo as orientações dos profissionais que me cercavam, mas lá no fundo não estava concordando com tudo aquilo.

Meu lado consciente me dizia que eu era capaz, que eu tinha leite o suficiente para alimentá-la. E lá fui eu... Passei a ouvir mais meu coração, diminuindo a cada dia o volume de leite complementar até parar completamente e seguir com a amamentação em livre demanda. Muitos diziam que a Bê mamava muito, toda hora pedia o peito, mas não era nada mais que a real proposta da livre demanda. 

É claro que as vezes era cansativo, principalmente quando as solicitações de madrugada eram acima do normal, mas aos poucos fomos nos adaptando e encontrando a melhor forma de satisfazer nossas necessidades.

Crescendo um pouquinho Bê foi dispensando qualquer meio “artificial” que usávamos. Éramos somente nós, eu e ela, com muitos carinhos e troca de olhares. Momentos que ficarão para sempre em minha memória.


Digo ficarão porque Bê não mama mais. Assim como tínhamos a amamentação em livre demanda, o desmame aconteceu muito naturalmente. Foram 1 ano e 7 meses e paramos quando Bê decidiu que não precisava mais. Por volta de 1 ano e 5 meses começou a solicitar menos o peito, e quando solicitava era mais pelo aconchego do que pela própria alimentação (Bê se alimenta super bem). Aos poucos fui mostrando a ela que existem outras formas de aconchego que não fosse o “mama”. Que podíamos assistir um desenho deitadas juntinhas, ler um livro sentada no meu colo, e diversas outras coisas. 

E quando ela se sentiu preparada o desmame aconteceu... Sem sofrimento para a pequena. Para mim restou uma saudade imensa... e a sensação de dever cumprido.


Beijo grande!!!