Que a
maternidade nos transforma todos dizem, mas pessoalmente posso afirmar que a
maternidade me transformou mais do que eu imaginava ou esperava.

Maternar
é cansativo... Há momentos em que o que mais queremos é “sumir”... Mas há
diversos outros momentos em que queremos amassar muito nossos pequenos felizes
com cada conquista, que sorrimos em resposta a um sorriso despretensioso de olhinhos
apertados que recebemos, que os observamos fazendo coisas exatamente como nós, pois
somos seus maiores exemplos.
Se
entregar à maternidade é isso... É se preocupar com a febre alta que não quer
ceder, é vigiar o sono do filho enquanto dorme numa noite cheia de tosses, é
aprender a conviver com as olheiras que nos acompanham após noites mal
dormidas, é dançar, é cantar, é brincar de faz de conta... É ser o “próprio
brinquedo” do pequeno... É ler histórias, fazer desenhos e, quando os
brinquedos param de prender a atenção, é inventar novas brincadeiras para a
diversão.
E acompanhar
cada evolução é mágico. Um dia damos banho, comida na boca, pegamos no colo pra
tudo. No outro lá estão eles comendo sozinhos sentados à mesa, tentando vestir
a própria roupa daquele jeitinho todo desajeitado que achamos um charme e já
não querem mais tanto colo assim. Querem explorar o mundo ao redor, curiosos,
perguntando e nos mostrando tudo.
Nosso
papel nessa hora?!? É estar sempre ali, perto para o que precisarem, dando
aquele suporte, sendo o “porto seguro” para nossos filhos, assim como nossos
pais foram para nós.

Isto é o
que penso da maternidade. Ela me transforma a cada dia, me faz mais tolerante,
mais paciente e, principalmente, mais feliz!!! Minha maior preocupação é que eu
possa ser um bom exemplo em que Bê possa se espelhar.
E para
você, o que maternar (ou paternar)?
Beijo grande!!!