Muito se fala nos dias de hoje em
introdução alimentar infantil, em métodos para se fazer essa introdução, se
BLW, se tradicional e não vou entrar nesta questão no momento. Fato é que as
famílias devem procurar um especialista na área, tirar todas suas dúvidas e
angústias sobre o assunto, e seguir com a introdução da forma que mais se
adeque a realidade da família.
Sim, oferecer papinhas prontas, sucos
industrializados e “congeladinhos” prontos é uma opção, e você pode seguir por
este caminho. Aliás, o mercado tem cada vez mais se especializado nesta área e
criado produtos que atendam esta demanda. Mas se você for como eu e optar por uma
alimentação mais natural terá que dedicar um tempinho extra no preparo destes
alimentos.
Confesso que dá um trabalhinho sim...
mas sou da opinião que o esforço vale a pena... E criar hábitos saudáveis deste
pequeno é essencial na formação do paladar da criança.
No início fazíamos toda a refeição da
Bê separada. Nada de sal e açúcar. Toda a refeição era preparada com temperos
naturais como alho, cebola, salsinha, manjericão entre outros. Fomos evoluindo
aos poucos e com 1 ano ela já comia a comida da família. Nunca deixamos de sair
por esse motivo. Sempre mantinha no freezer algumas porções de refeição
congelada, assim, quando precisava, era só pegar um potinho e colocar na bolsa,
garantindo uma alimentação de qualidade para a pequena.
Aos poucos, após 1 ano, fomos
introduzindo bolos, pães e biscoitos feitos em casa, pesquisando receitas,
substituindo ingredientes, dando preferência para ingredientes compatíveis com sua
idade. Assim seguimos com sucesso a introdução alimentar. Bê consome uma boa
variedade de alimentos, experimenta diversos tipos de frutas. Claro que ela tem
suas preferências, e acho super normal ir desenhando essa linha no decorrer do
tempo.
Eis que chegamos ao tão esperado 2
anos, fase em que a restrição de alimentos é, teoricamente, menor e que os
“proibidos” se tornam “permitidos”. Só que muitos esquecem é que é nesta fase
também que os pequenos entram na chamada mini adolescência e se tornam bastantes
seletivos na alimentação. Aquelas crianças que tiveram uma boa “bagagem
alimentar” podem passar por essa seletividade de maneira mais branda.
Como estou encarando esta etapa em
casa?!? Da mesma maneira. Estamos seguindo a mesma linha alimentar. Oferecendo
frutas e legumes variados durante as refeições e dando preferência para bolos e
pães caseiros. Sim, ela já come pão de forma integral (sem açúcar) e pão francês...
E quando pede um pãozinho simples de padaria também já me sinto segura em
liberar. Doce ainda não experimentou. É isso mesmo, Bê não comeu o bolo do seu
aniversário, nem os docinhos, e não me sinto a Bruxa má por isso... ela não
passou vontade. Por sinal, pensei num cardápio bem voltado para a idade dela,
onde quase tudo era liberado. E como Bê tem uma boa bagagem alimentar, ela só
pediu aquilo que já conhecia.
Se eu posso dar uma dica para essa fase
é: não ofereça os alimentos pouco nutritivos ou industrializados para seu
filho. Deixe que ele peça. Uma hora ele terá curiosidade em experimentar, irá
te pedir e aí sim, você decide se irá ou não liberar o consumo. Pra que
antecipar!?!
Beijo grande!!! E até a próxima semana.
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