Como foi a
introdução alimentar com seus pequenos? E depois que cresceram, a aceitação
continuou a mesma? Quais artifícios você usa ou usou para superar essa fase?
São muitas
mudanças e novidades que acontecem na vida dos pequenos durante todo seu
desenvolvimento, e a alimentação sofre o reflexo de cada momento. A introdução
alimentar nem sempre é encarada de forma natural pela família. Essa é uma fase
crucial para a formação dos hábitos e desenvolvimento do paladar. Quanto maior
a variedade de sabores oferecermos neste período menor será nossa dificuldade
de aceitação do pequeno no futuro. A variedade também deve ser considerada
quando falamos em texturas, cores e formas. Lembrando que para crianças até 2
anos de idade não devemos oferecer açúcar adicionado, segundo a Organização
Mundial de Saúde.
Eis que chegam
os dois anos e junto a ele chega também a fase de maior interação social, o
convívio com outras crianças na Escola, a conquista da liberdade e
independência, a melhoria na comunicação e com tudo isso, a recusa e/ou
seletividade alimentar.
Aqui em casa
não está sendo diferente. Sempre demos preferência à alimentação natural, ao
consumo de frutas e verduras, à comida de verdade. Porém a seletividade chegou
junto aos 2 anos da pequena e muito do que antes era consumido com prazer hoje
não é aceito. Além de selecionar o que quer comer, experimentar novos alimentos
se tornou uma raridade.
Bom, agora
deixo algumas dicas para essa fase que é difícil, mas passa.
*Tenha paciência e
haja com calma. Não force seu pequeno a comer sem vontade, mas também não deixe
de oferecer. Por experiência própria, uma hora ele irá ceder e experimentar.
*Não caia na
armadilha da troca de refeições. Se seu filho se recusa a almoçar, pule a
refeição, mas não substitua por leite ou outra coisa que ele queira. Converse e
deixe bem claro que aquela é hora do almoço e mostre as opções disponíveis. Se
nem assim convencer seu filho a comer, tire-o da mesa, mude o foco da conversa
e espere até a próxima refeição. Caso a “fome” do pequeno venha logo após a recusa,
volte a oferecer o almoço.
*Diminua as
opções disponíveis. Quanto mais opções estiverem à mesa mais difícil pode ser
sua escolha. Nesta idade as crianças ainda estão aprendendo a lidar com sua
individualidade. O ideal é dar algumas opções e deixa-la decidir dentre as
opções que você escolheu. Em casa fazemos assim, como a recusa de frutas está
intensa nesse período, determinamos que de tarde tenha o horário da fruta e dou
cerca de 3 opções de frutas para que Bê possa escolher qual irá comer. Às vezes
ela escolhe só uma, outras um pouco de cada. Assim ela tem a liberdade de
escolha dentro das opções que oferecemos.
*Utilize de
recursos lúdicos como incentivo neste momento. Aí você pode usar e abusar da
criatividade. Convide o pequeno para auxiliar no preparo de alguma receita,
desenvolver atividades que falam sobre alimentos, procurar desenhos e/ou
músicas infantis que envolvam alimentos nas letras ou ainda procurar livros que
trabalham esse tema de maneira lúdica e divertida. As crianças amam ajudar e o
resultado na maioria das vezes é positivo.
No mais tenha
calma e muuuita paciência. Lembre-se que, como outras, essa também é uma fase e
passa. Para alguns demora um pouco mais, para outros menos, mas passa para todos.
Invista em boas escolhas, lembrando sempre que somos nós os responsáveis por
nossos pequenos e que eles só conhecem aquilo que nós apresentamos.
Espero que
gostem das dicas!!!
Beijo grande!!!
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